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sexta-feira, 20 de junho de 2008

"Má Mãe"

...Amor de mãe

No Dia das mães em forma de homenagem, recebi um e-mail com um texto interessante, produzido por um pai. Dizia o seguinte:

“Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães, eu hei de dizer-lhes:

- Eu amei vocês o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem estão e a que horas regressarão.

- Eu os amei o suficiente por não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele amigo não era boa companhia.

- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 5 minutos.

- Também amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram no supermercado, e os fiz dizer ao dono: “Nós pegamos isso ontem e queríamos pagar”...

- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).

Essas eram de todas as mais difíceis batalhas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles lhe perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

“Sim, nossa mãe era má”. Era a mãe mais má do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer feijão, arroz, carne, legumes e frutas.

Mamãe tinha mesmo que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos com eles. Insistia conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata!

Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar até os 16 para chegar um pouco mais tarde em casa.

Por causa de nossa Mãe perdemos imensas experiências na adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “Pais maus”, como minha mãe foi.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: “não há pais suficientemente maus!”

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