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sábado, 21 de junho de 2008

Dia Mundial do Meio Ambiente

Meio ambiente: compromisso de todos

Compromisso com o meio ambiente é compromisso com a vida. Compete aos que estão inseridos nesse meio: todos os seres vivos. Os irracionais fazem a sua parte: seu instinto de sobrevivência é suficientemente forte para que, logo ao nascer, descubram a forma de se adaptar às dificuldades e conquistar seu espaço nas adversidades, mesmo que signifique árduos momentos de luta. Eles aproveitam os recursos disponíveis que a natureza oferece e só geram conflitos quando surge uma superpopulação da mesma espécie fato que, dificilmente acontece porque o ecossistema é organizado com tal perfeição que, se não houver a intervenção da mão do homem, os demais seres vivos, por si próprios controlam o equilíbrio da reprodução vegetal e animal.

Nós, seres humanos que temos na razão a nossa força e na inteligência o nosso bem maior, instituímos “um dia especial” para cuidar do meio em que vivemos. Usamos esta força com a qual nascemos, e que deveria nos ajudar a discernir a todo instante o que pode e o que não pode ser feito para manter o ambiente bom e saudável para todos, desviamos essa potência de capacidade para criar formas de poluir e causar estragos ao equilíbrio do lugar onde vivemos nós e nossos semelhantes.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 1972, pela ONU – Organização das Nações Unidas - tem esse sentido: um chamado para a conscientização da necessidade de preservarmos o planeta de todos, todos os dias... de assumirmos o compromisso em cuidar, não deixando esse cuidado só aos ambientalistas. Um estudo da própria ONU revela que, se fossem mantidos os níveis de exploração dos recursos naturais da época, em 100 anos o planeta estaria incapacitado de alimentar o desenvolvimento socioeconômico da humanidade. Apesar da mobilização, o alerta continua: é preciso que cada um faça a sua parte para minimizar a degradação ambiental num mundo cuja população saltará dos atuais 6 bilhões para mais de 9 bilhões de habitantes em 2050.A partir da metade do século XX, o meio ambiente e a ecologia passaram a ser uma preocupação em todo mundo. Celebrado de várias maneiras (paradas e concertos, competições ciclísticas ou até mesmo lançamentos de campanhas de limpeza nas cidades), esse dia é aproveitado em todo o mundo para chamar a atenção política para os problemas e para a necessidade urgente de ações.

Leitura sem palavras (não verbal)

Linguagem sem palavras

Nosso mundo visual está repleto de linguagens verbais, assim chamadas por utilizarem a palavra, o “verbo”, no processo de comunicação. Porém, muito mais numerosos são os exemplos de linguagens não-verbais, constituídos de imagens, fotografias, eventos e tudo o que acontece em nossa volta que não esteja registrado em códigos.

Os dois tipos de linguagem quase sempre caminham juntos principalmente, quando se trata de publicar algo. A estrutura das informações publicitárias geralmente possui uma imagem (texto não-verbal), acompanhada de frase ou expressão curta (texto verbal), que complementa a informação. Compõem-se de diferentes símbolos que interagem para formar a mensagem.

Toda imagem criada é baseada em algum símbolo anterior, porque nada se cria do nada. Ela é formada (desenhada) na mente e projetada para o exterior. Com a linguagem verbal também acontece isso: a leitura que fazemos remete a um conhecimento do assunto a ser interpretado. Da mesma forma a produção escrita pressupõe aprendizagens anteriores e mantém relações constantes com outros códigos, já conhecidos, de linguagem verbal e não verbal.

Adquirimos a fala pelo contato social, na interação com outros seres humanos, quando ampliamos nossa visão de mundo onde vamos acumulando conhecimentos em todos os sentidos entre eles, os lingüísticos. A escrita é um aprendizado que deriva desse mesmo processo. A influência que a sociedade, a “grande massa” exerce sobre os indivíduos através da linguagem, tanto verbal como não-verbal, é muito forte. Acabamos sendo o reflexo da sociedade na qual estamos inseridos que nos molda e nos faz dependentes de diferentes grupos.

Nosso mundo contemporâneo valoriza cada vez mais o texto não verbal. As cores, a beleza das formas, a agitação de movimentos mexem com nossas emoções e conseguem perfeitamente substituir as palavras. As imagens invadem nossas residências de forma cada vez mais intensa, muito mais depressa do que somos capazes de assimilar. O processo se desenvolve de forma rápida e momentânea, diferente do que acontece com a escrita. Aí acontece que sentimos a necessidade de aprender a fazer a leitura de textos não -verbais. Começamos por situar o tema dentro do contexto, olhamos o entorno, aquilo que acompanha a imagem, prestamos atenção ao significado de detalhes, às relações com outros elementos, e só então teremos condições de ler e interpretar razoavelmente um texto não-verbal.

Às vezes o texto de imagens necessita ser complementado pelo texto escrito e vice-versa. Fatores como a imaginação do comunicador que convence o seu interlocutor, inferindo em suas emoções, fazem do texto não verbal uma forma de persuasão para as metas a serem alcançadas. Trajes, transportes, escolha de cores, modelos, tecidos, marcas (expectativas sócio-econômicas), são signos da auto-imagem, linguagens não-verbais altamente eficientes para determinada finalidade.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A arte milenar da troca

Troca - a primeira forma de comércio
A arte milenar da troca

No dicionário enciclopédico “Conhecer” há uma breve historinha do ancestral caçador troglodita que acabou matando mais bichos do que poderia carregar. E não tinha fome suficiente para comer toda aquela carne, também não lhe agradava a idéia de jogar fora tudo aquilo que havia custado muito esforço.

Perto dali, um vizinho seu também andava preocupado com um problema de superprodução. Distraía-se fazendo potes e agora, que chegou a fome, sobravam-lhe vasilhas, mas faltava o que cozinhar dentro delas.

Ocorreu que o caçador e o oleiro se encontraram e o primeiro teve uma idéia engenhosa: ceder uma de suas caças ao oleiro. Isso poderia reduzir seu estoque, mas sem dar prejuízo, pois o outro decerto iria retribuir a gentileza, dando-lhe uma vasilha. Assim pensando, propôs a troca, que foi aceita sem pestanejar. Com a fome que estava o oleiro, daria até seus potes todos por um pedaço de carne.

Concluída a transação, cada qual seguiu seu rumo, sem suspeita de nenhum dos dois que, com aquela troca pioneira haviam criado um campo novo e importantíssimo para a atividade humana: o comércio. A partir dali em pouco tempo, cada povo foi criando e aperfeiçoando seus próprios métodos na arte de trocar e se então se tornou um hábito dos mais divulgados.

Entre os primitivos sistemas de trocas, um dos mais originais era praticado pelos pigmeus da África Central: iam, à noite nas plantações dos vizinhos e colhiam o que precisavam, deixando em pagamento, animais mortos ou outros produtos. Se os proprietários das roças estavam satisfeitos, isso nem os preocupava. O negócio tinha sido feito, pago, e pronto.

Tanto essa como outras formas primeiras de comércio tinham seus inconvenientes. A pessoa que oferecia algo tinha que interessar-se por aquilo que a outra quisesse dar em troca, caso contrário, não havia acordo possível. Além disso, quando os objetos escolhidos para a troca tinham valores diferentes, ficava difícil ajustar as contas. Foi por isso que se criou a moeda – uma medida de valor fixo, que estabelecia o preço de produtos de naturezas diferentes.

Para funcionar como padrão de troca, ou moeda, os antigos escolhiam sempre que possível materiais mais ou menos raros, atraentes e duráveis. Entretanto, o uso de objetos como moeda criava problemas. Um deles era a queda do valor monetário quando o objeto se tornava vulgar e era preciso encontrar outra coisa que o substituísse.

Por algum tempo foram usados como dinheiro o ferro e o cobre e, como se vulgarizassem, tiveram que dar lugar a metais mais raros como a prata e o ouro que ainda hoje continuam sendo usados na confecção de moedas.

Com o aumento do valor e do volume de negócios, o dinheiro metálico deixou de ser prático. Em grandes transações comerciais eram exigidas pesadas sacas de moedas, que dava um grande trabalho para transportar. Em vista dessas complicações foi que alguém teve a idéia de imprimir dinheiro mais prático, o que temos ainda hoje: cédulas em papel.


O processo da linguagem


É no cérebro que se processo o desenvolvimento da linguagem...

A linguagem é a principal ferramenta com que a sociedade educa, desenvolve, influencia e une as pessoas como um todo. É através dela que se darão as trocas entre o meio social e o indivíduo. Todo processo de aprendizagem acontece quando o ser humano faz comparações de suas potencialidades e capacidades com as de outra pessoa, a nível físico, psíquico e emocional. Com isso irá descobrindo os limites de suas capacidades numa interação com os semelhantes para desta forma, construir e moldar sua personalidade e seu caráter. A linguagem então, será a ferramenta usada para que esse processo se torne possível.


Logo ao nascer a criança não consegue comunicar-se verbalmente. Vai aprendendo aos poucos, gradativamente, ouvindo, e imitando o exemplo que o adulto dá e mostra: como se fala – falando. Assim aprende a linguagem por imitação e pela necessidade de comunicação e integração com as pessoas com quem convive. Essa necessidade é motivada pela dependência fisiológica, psíquica, emocional e social que ela tem em relação ao adulto. Quanto maior for a dependência, maior será a necessidade de usar a linguagem. Por isso, convém não satisfazer prontamente, todas as mínimas necessidades de um bebê, pois será um estímulo para ele se valer da linguagem e pedir o que precisa.


O mundo subjetivo passará a ser então constituído a partir da linguagem, dos fatos e dos acontecimentos. É com a linguagem que ele se relaciona com seus semelhantes pois permite que seus pensamentos e emoções sejam partilhados.

A linguagem no ser humano acontece quando o cérebro do bebê tiver a maturação suficiente para ser capaz de associar um objeto ou acontecimento com o som que ele produz. Para que essa capacidade seja possível, a criança necessita do pensamento e da imaginação que por sua vez dependem da palavra. Depois desse processo vem a capacidade de prestar atenção e o desenvolvimento da memória. Na prática, a linguagem influencia e produz novas conexões nos neurônios a fim de desenvolver o pensamento, a inteligência - junção da memória com a imaginação. Faz a mediação entre o som e o objeto ou acontecimento, através da fala. Ela é, em última análise, a encarregada de ajudar o indivíduo a se descobrir como pessoa, a construir sua personalidade e a estabelecer relações de coletividade com outros indivíduos.

"Má Mãe"

...Amor de mãe

No Dia das mães em forma de homenagem, recebi um e-mail com um texto interessante, produzido por um pai. Dizia o seguinte:

“Um dia quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães, eu hei de dizer-lhes:

- Eu amei vocês o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem estão e a que horas regressarão.

- Eu os amei o suficiente por não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele amigo não era boa companhia.

- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês, por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 5 minutos.

- Também amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram no supermercado, e os fiz dizer ao dono: “Nós pegamos isso ontem e queríamos pagar”...

- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade das suas ações mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes NÃO, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em alguns momentos até odiaram).

Essas eram de todas as mais difíceis batalhas. Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também! E em qualquer dia quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva pais e mães; quando eles lhe perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:

“Sim, nossa mãe era má”. Era a mãe mais má do mundo... As outras crianças comiam doces no café e nós só tínhamos que comer cereais, ovos, torradas. As outras crianças bebiam refrigerantes, comiam batatas fritas e sorvetes no almoço e nós tínhamos que comer feijão, arroz, carne, legumes e frutas.

Mamãe tinha mesmo que saber quem eram nossos amigos e o que fazíamos com eles. Insistia conosco para que disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata!

Enquanto todos podiam voltar tarde da noite com 12 anos, tivemos que esperar até os 16 para chegar um pouco mais tarde em casa.

Por causa de nossa Mãe perdemos imensas experiências na adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

FOI TUDO POR CAUSA DELA!

Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos fazendo o melhor para sermos “Pais maus”, como minha mãe foi.

Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: “não há pais suficientemente maus!”